Hoje fui a um evento de manhã, e um dos painéis tratava da questão da comunicação como uma ferramenta positiva para as estratégias das empresas. Este é um assunto que me interessa, afinal, faz parte do meu trabalho.
Uma das debatedoras fez uma apresentação rápida em Power Point (zzzzzzzzzzz). Em linhas gerais, ela ‘ensinava’ as empresas a se comunicarem com a imprensa. Bom seria se algo do que ela tenha dito fosse produtivo. Não quero com isso dizer ou insinuar que eu sei tudo sobre o assunto, porque também não é verdade. Só que entendam o meu ponto: ela utilizou umas 15 lâminas para dizer que ‘comunicação não é o que se diz, mas o que se entende’. Sei que o conceito é verdadeiro, mas isso aprendi lá no início da minha faculdade. E imagino que os gestores de comunicação das empresas que estavam presentes ali também estivessem carecas (hohohohoho) de saber disso. Enfim. Tentei abstrair, pois a maior parte do público que estava ali não era de comunicadores (e, talvez, para eles, o beabá nosso seja novidade).
De qualquer maneira, a impressão geral que fiquei da coisa toda é que é meio ‘over’ uma jornalista que nunca atuou ao lado da empresa – sempre foi da imprensa, sendo a maior parte da carreira em veículo segmentado e não de massa – proferir verdades absolutas sobre uma coisa que ela não conhece tão a fundo quanto acha que conhece. E mais do que isso, não sabe escrever corretamente – ou pelo menos, revisar corretamente. Porque, por favor, SÍNICO com ‘s’ e ‘daqui HÁ 10 anos’é demais para os meus olhinhos japas.
E agora, minha cabeça dói.