Ao ler o hilário post da cla, me lembrei de uma história que aconteceu comigo. Nos últimos semestres da faculdade, uma amiga começou a namorar um cara – hoje, seu marido – e nos apresentou. Achei ele bem legal e tal, mas falei pouco na ocasião. Os dois faziam Famecos, apesar de eu nunca ter cruzado com ele pelos corredores antes daquilo. Aí, comecei a encontrá-lo direto. Sempre que passava, eu dava um ‘oi’ sorridente, às vezes parava pra cumprimentar, dava beijinho, sempre super querida, mas ele nunca era muito receptivo. Achava estranho, porque a impressão que tive dele quando o conheci é que ele era super simpático. Passei a achar, então, que ele era um cara fechadão. Seguido eu comentava com a minha amiga: ‘vi o fulano hoje’ e me lembro que na maioria das vezes ela achava esquisito eu encontrá-lo tanto. E assim passaram-se meses.
Daí que fui a uma festa encontrar com eles. Quando cheguei, avistei o casal e a ficha caiu. Óbvio que ele não era o cara que eu cumprimentava todos os dias na faculdade! E óbvio que o cara que eu cumprimentava todos os dias na faculdade me achava uma louca que queria coisinhas com ele. Depois disso, quando passei pelo guri errado de novo, ‘fingi’ que não o conhecia… e, acreditem, me senti mal.
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Na mesma linha (não sei se já contei aqui, mas acho que já), no último semestre de faculdade eu tinha os melhores colegas do mundo, os aldeídos, que se formaram a partir do grupo do projeto experimental em cinema (nossa aula sempre terminava em botecos). Foi nessa cadeira também que descobri que um dos colegas mais legais, um aldeído do meu grupo de trabalho, se chamava, na verdade, Daniel, e não Ricardinho, como eu me referia a ele desde três semestres antes. No fim, ele virou Daniel Ricardinho pros outros. E seguiu Ricardinho pra mim, pois nunca consegui chamá-lo de Daniel. :)